Filhos do Pai Eterno


Hungria desafia os críticos com uma nova lei de família

 

Por Susan Yoshihara, Ph.D.

Nova Iorque 27 de janeiro 2012 (C-FAM) Líderes  húngaros aprovaram uma lei que protege a família tradicional, desafiando as criticas atuais que afirmam que a nova constituição restringirá o aborto e o homossexualismo.

A nova lei diz que a família, baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher cuja missão se cumpre na geração de filhos, é uma “comunidade autônoma....estabelecida antes do surgimento da lei e do Estado” e que o Estado deve respeita-la por uma questão de sobrevivência nacional. Afirma ainda: “A vida embrionária e fetal terá direito de ser protegida e respeitada desde o momento da concepção”.

Diz ainda que o Estado deverá fomentar o “ambiente doméstico” para que se possa dar atenção à infância. Compromete-se a dar meios para respeitar o matrimônio e a criação dos filhos e designa aos pais, mais do que ao Estado, a responsabilidade primária de proteger os direitos da criança. A lei enumera a responsabilidades para os menores, que inclui o respeito e o cuidado para com os pais idosos.

O objetivo da lei é “criar um marco normativo previsível e seguro para a proteção da família e para a promoção do bem estar familiar e exigir o cumprimento da Lei Fundamental”. A nova constituição da nação entrou em vigor no dia 1º de janeiro e foi aprovada em abril passado por 262 votos a favor e 44 contra.

A Lei Fundamental deixou sem efeito a constituição húngara da era comunista e data sua democracia  a partir da revolução contra a União Soviética em 1956 e o colapso soviético em 1990. A Hungria é a última nação centro europeia a aprovar uma constituição pós comunista..

A constituição estabelece a proteção à vida desde a concepção e proibe a tortura, o tráfico de pessoas, a eugenia e a clonagem humana. Reconhece o matrimônio como a “união conjugal de um homem e uma mulher”.

Entretanto, apesar de bastante elogiada pelas pessoas e inúmeros movimentos que entendem a importância da família, algumas vozes contrárias se levantaram contra a nova constituição húngara. O movimento “Anistia Internacional” declarou que o artigo que protege a vida desde a concepção poderia “debilitar os direitos das mulheres e das meninas”, os quais estão “consagrados em múltiplos tratados firmados e ratificados pela Hungria, como a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (CEDAW) e o Pacto internacional de direitos da criança (CDN)”, estes empenhados na liberalização do aborto.

Essa organização disse ainda que o artigo que define o matrimônio “poderia preparar caminho para a introdução de uma proibição explícita dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo que contraria os padrões anti  discriminatórios internacionais e europeus... consagrados no artigo 23 do PIDCP (Pacto internacional de direitos civis e políticos)”.

Outra organização, a Human Rigts Watch, também invocou tratados da ONU sobre direitos humanos numa carta onde insiste que o presidente húngaro “emende a constituição para garantir o respeito aos direitos reprodutivos das mulheres.” Essa  organização manifestou preocupação porque a cláusula da não discriminação por “raça, cor, sexo, incapacidade, lingua, religião, opinião política ou de outra índole, origem nacional ou social, riqueza, ascendência ou qualquer outra circunstância, seja qual for” exclui a referência à orientação sexual ou à identidade de gênero que, disseram, estava garantida no PIDCP.

Especialistas em direito internacional rejeitaram as alegações dos grupos de direitos humanos quando afirmou que a Hungria tem o direito de aprovar uma constituição sem interferências. Eles observam que nenhum tratado da ONU sequer menciona o aborto, a orientação sexual ou a identidade de gênero e que a Assembléia Geral da ONU nunca admitiu tais colocações.

O especialista europeu em direito, Roger Kisha, observou as novas leis húngaras como parte de uma tendência crescente entre os estados Europeus para fazer retroceder tais interpretações e proteger a vida humana e a família. O ex embaixador norte americano na Hungria, Mark Palmer, disse que a expulsão da Hungria da União Européia “já não é inconcebível”, mas a analista húngara Julia Lakatos diminuiu a importância da polêmica ao observar, no jornal CSMonitor, que  “Grande parte da crítica estrangeira é desproporcional”.

Bandeira da Hungria

 

 

Publicado no Portal da Família em 22/02/2012

 


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João Malheiro, educador
Coluna "Pinceladas Educacionais"
 

Educar na humildade: uma tarefa urgente!

João Malheiro

No ano passado, um pesquisador em educação, Ives de La Taille, apresentou na obra Crise de Valores ou Valores em Crise, uma pesquisa realizada recentemente com 448 alunos do ensino médio (com idades entre 15 e 18 anos), sendo 211 da escola pública e 237 de colégios particulares, na qual indagava a esses jovens quais seriam as virtudes mais importantes na seguinte lista de dez: justiça, gratidão, fidelidade, generosidade, tolerância, honra, coragem, polidez, prudência e humildade. Sem querer aprofundar nas conclusões da pesquisa, chamou-me a atenção que a mais valorizada tivesse sido a humildade. O próprio La Taille se surpreendeu com o fato de que essa virtude fosse apontada tanto pelos meninos quanto pelas meninas, fossem eles da escola privada ou da pública.

Uma das explicações que o autor dá para o resultado é que “vivemos uma cultura que pode ser chamada de cultura da vaidade”. Esclarecendo esse conceito, o educador afirma que muitos jovens hoje “vivem apenas motivados para dar um constante espetáculo de si, destacarem-se por sinais que conferem prestígio, associarem a si próprios marcas que testemunham ser um vencedor (roupas, carros, celulares), falarem de si em blogs, nos celulares, computadores...”. Glosando o autor, diria ainda que os jovens andam atrás de “espelhos” que são as pupilas das pessoas que estão à sua volta, e às quais perguntam: “Gostou da figura que fiz?”, “Pareceu-lhes interessante o meu ponto de vista?”, “Que acharam da minha prova, do meu trabalho, da minha publicação, da minha roupa provocativa...?”.

Portanto, voltando-nos para o resultado da pesquisa, concluímos que a maioria dos jovens pesquisados parecem estar fartos deste modelo juvenil e de tanta mentira. Intuem que a sedução narcisista que reina hoje na nossa cultura parece ser a causa de muitas mazelas sociais. No fundo, essas respostas podem estar representando alguns gritos silenciosos aos educadores que dizem mais ou menos assim: “Por favor, ajudem-nos antes a ser do que a ter!”. “Não aguentamos mais ver gente representando o que não é!”. “Ensinem-nos a descobrir a Verdade!”. “Quero de verdade ser feliz e não fingir que sou feliz!”.

Há muito tempo que esta disjuntiva Ser ou Ter está presente nas discussões filosóficas. O que chama a atenção é perceber que estas reinvidicações pelo ser estejam nascendo mais cedo, naqueles que sempre exigiram liberdade, prazer, dinheiro, consumo, diversão, ter... Afinal, o que está acontecendo?

Sou da opinião de que estes movimentos podem já estar refletindo, em parte, as consequências negativas da pedagogia moderna das últimas décadas. Segundo estas teorias, chamadas construtivistas, a criança deveria se desenvolver por si mesma, sem imposições de ninguém. Os responsáveis pela educação deveriam apenas dar um suporte para o seu autodesenvolvimento, sem, no entanto, se envolver no processo. Estas teorias psicodinâmicas, muitas delas inspiradas no pensamento freudiano, acreditavam que a criança tinha um “eu” completo em si mesmo e que bastaria deixar o tempo passar para ela se desenvolver adequadamente.

Fica fácil perceber o que produziu esta mentira ao longo das últimas décadas. Na medida em que os pais foram adotando a chamada educação antiautoritária, que é a renúncia para educar os filhos, tanto os pais quanto os filhos foram desenvolvendo níveis crescentes de soberba de geração em geração. Efetivamente, quem convive com pais e crianças em escolas particulares e públicas tem percebido ano a ano atitudes de arrogância e de autosuficiência que não existiam antigamente. Mas por que isto tem crescido?

Quem trabalha com educação e conhece a chamada “caixa preta” da criança (fazendo um paralelismo com os aviões) sabe que qualquer criança é extremamente egocêntrica nos primeiros anos da existência. Todo o bom processo educacional consiste em mostrar-lhe que além de existirem outras pessoas no mundo ela própria existe para os outros. Sua realização e felicidade dependerão da adequação de seus desejos e projetos para os outros. Que, sozinha, ela nunca saberá nada, poderá nada, conseguirá nada nem será nada. Que só conseguirá ser ela mesma a partir do outro. Que o eu deve se converter em si mesmo apenas mediante um tu e um vós.  Por isso, desde que nasce terá que saber descobrir a linguagem do prazer, dos limites, do amor, do sofrimento. Esta é a verdade da educação.

Por outro lado, se deixamos a criança crescer sem a exigência da boa autoridade, dificilmente ela descobrirá como deve funcionar um ser humano e aos poucos seu orgulho irá enganando-a acreditando que sabe tudo, pode tudo, conseguirá tudo e que ela é tudo, principalmente se obtiver dinheiro e poder. Esta é a grande mentira da educação. Motivando-a somente a produzir riqueza, acaba-se gerando uma das maiores e mais profundas pobrezas humanas que é a solidão. Vistas bem as coisas, as outras pobrezas, incluindo a material, nascem sempre do isolamento, de não ser amado ou da dificuldade de amar, fruto do orgulho de muitas pessoas.

Terminemos concluindo que uma das tarefas primordiais da educação é desmascarar os perigos da soberba. Da ilusão do orgulho. Da escravidão de um eu que se fecha em si mesmo, como numa bolha. E que o caminho da felicidade está na humildade, que, longe de ser uma postura depreciativa, é apenas a conscientização da Verdade da condição humana, que exige abrir-se para os demais e para o transcendente, pois experimenta que só nas relações interpessoais poderá salvar-se de tantas depressões e tristezas de um eu doentio.


humildade: cena do lavapés

 


João Malheiro é doutor em Educação pela UFRJ e diretor do Centro Cultural e Universitário de Botafogo -  É autor do livro "A Alma da Escola do Século XXI", palestrante sobre o tema da educação e

 

Publicado no Portal da Família em 26/03/2011

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Carta de um ex-ativista gay convertido

 

Michael Glatze

11 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Dois anos atrás Michael Glatze provocou ondas de choque em toda a elite homossexual quando declarou publicamente que ele havia abandonado sua vida como proeminente ativista homossexual, se tornado cristão e abraçado a “sexualidade humana normal”.

Contudo, depois de ser vítima de intensas críticas e zombaria após sua conversão, Glatze decidiu “se retrair”, “ficar em silêncio” e “se preparar” por um tempo, mas agora diz que se sente compelido a dar seu testemunho de novo. Numa entrevista com LifeSiteNews.com (LSN), Glatze disse que, longe de ter voltado a seu velho estilo de vida (como muitos de seus críticos da comunidade homossexual disseram que ele faria), ele está “extremamente feliz, e apto a ter uma vida muito boa, normal e saudável”.

Na carta abaixo, Michael Glatze narra sua conversão e como conseguiu perceber onde está o furo do homossexualismo.

 

Michael Glatze ex-ativista gay para a juventude

O homossexualismo conquistou-me facilmente, porque eu já estava fraco.

Minha mãe morreu quando eu tinha 19 anos. Meu pai, quando eu tinha 13. Ainda jovem, já me encontrava confuso sobre quem eu era e como me sentia em relação aos outros.

Minha confusão sobre “desejo” e o fato de notar em mim uma “atração” por garotos, fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com a idade de 14 anos. Aos 20, declarei-me gay para todos ao meu redor.

Aos 22, tornei-me editor da primeira revista direcionada ao público jovem gay masculino. No conteúdo fotográfico desta revista o que havia era pornografia, mas percebi que eu poderia utilizá-la como uma plataforma para coisas maiores e melhores.

Como esperado, a Young Gay America (revista) apareceu. Ela procurava preencher a lacuna criada pela outra revista para a qual eu havia trabalhado – isto é, algo não tão pornográfico, direcionado ao público jovem gay americano. A Young Gay America decolou.

O público gay respondeu entusiasticamente à revista. Ela recebeu prêmios, reconhecimento, respeito e muitas honras, incluindo o prêmio Modelo do Ano, da grande organização gay Fórum da Igualdade – que foi concedido ao primeiro ministro canadense Jean Chritien um ano mais tarde – além de um grande número de citações na mídia, desde a PBS até o Seattle Time, da MSNBC, à capa da Time magazine.

Produzi, com a ajuda das afiliadas à PBS e do Fórum da Igualdade, o primeiro grande documentário a abordar o suicídio de jovens gays, “Jim in Bold”, que rodou por todo o mundo e recebeu prêmios como melhor filme em diversos festivais.

A Young Gay America criou uma exibição fotográfica com diversas fotos e depoimentos de jovens gays de diversos locais do continente norte americano, que viajou pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos.

A Young Gay America lançou a YGA Magazine em 2004, para fingir proporcionar uma “contrapartida virtuosa” às demais revistas direcionadas à juventude gay. Eu digo “fingir” porque a verdade é que a YGA era tão prejudicial quanto qualquer outra, apenas não tão massivamente pornográfica, por isso mais “respeitável”.

Eu levei quase 16 anos para descobrir que o homossexualismo por si mesmo não é exatamente “virtuoso”. Foi difícil clarear meus sentimentos sobre este assunto, dado que a minha vida estava tão atrelada a ele.

O homossexualismo, dirigido às mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Ele destrói as mentes impressionáveis e confunde o desenvolvimento de sua sexualidade. Eu não havia percebido isso até meus 30 anos de idade

A YGA Magazine teve sua primeira edição esgotada em diversas cidades americanas. Houve um suporte extremo, de todos os lados, para a YGA: escolas, grupos de pais, livrarias, associações governamentais, todos pareciam querê-la. Ela acertou em cheio no espírito atual de “aceitação e promoção” do homossexualismo e eu fui considerado um líder. Fui convidado a palestrar no prestigioso Fórum JFK Jr. da Escola Kennedy de Governo, em Harvard, em 2005.

Foi então, depois de ver minhas palavras gravadas em um vídeo durante aquela “performance”, que eu comecei, seriamente, a questionar o que eu estava fazendo com minha vida e minha influência.

Como eu não conhecesse ninguém para quem pudesse apresentar meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um crescente relacionamento com Ele, graças a uma crise debilitante de cólicas intestinais causada por comportamentos que acabaram prejudicando meu estômago

Logo eu comecei a entender coisas que jamais imaginaria que pudessem ser reais, tais como o fato de estar liderando um movimento de pecado e corrupção – que não deve soar como se minha descoberta tenha sido baseada em dogma, porque decididamente, não foi. Eu cheguei às conclusões sozinho.

Tornou-se claro para mim, conforme eu REALMENTE PENSAVA SOBRE ISSO – e realmente rezava – que o homossexualismo nos impede de encontrar nosso próprio eu interior. Não podemos enxergar a verdade quando estamos cegados pelo homossexualismo.

Nós acreditamos, sob a influência do homossexualismo, que a luxúria não é somente aceitável, mas uma virtude. Porém, não existe um “desejo” homossexual desvinculado da luxúria.

Em negação a este fato, eu havia lutado para apagar essa verdade a todo o custo e participado em diversos meios para tirar das mãos humanas a responsabilidade de lutar contra as tentações da luxúria e outros comportamentos desregrados. Eu estava certo – graças à cultura e aos líderes mundiais – de que estava fazendo a coisa certa.

Guiado pela busca da verdade, porque nada estava bem, olhei para o interior. Jesus Cristo repetidamente nos adverte para não confiarmos em ninguém a não ser nEle. Eu fiz o que Ele disse, sabendo que o Reino de Deus reside no coração e na mente de cada homem.

O que eu descobri – o que eu aprendi – sobre a homossexualidade foi surpreendente: o modo como eu “descobri” meus desejos homossexuais no tempo da escola, foi notando que eu olhava para outros rapazes. O modo como me curei - quando ficou claro que eu deveria fazê-lo ou me arriscaria a machucar mais pessoas – foi prestando atenção a mim mesmo.

Toda vez que eu era tentado à luxúria, eu percebia, reconhecia e lidava com isso. Chamava pelo nome certo e depois apenas deixava que desaparecesse sozinha. Uma diferença enorme e vital existe entre uma admiração superficial – de você mesmo e dos outros – e uma admiração integral. Quando amamos a nós mesmos integralmente, não necessitamos de mais nada que venha do mundo “exterior” do desejo lascivo, do reconhecimento dos outros ou da satisfação física.

O homossexualismo evita um maior aprofundamento por causa da superficialidade e das atrações inspiradas pela luxúria – pelo menos enquanto ele permanecer “aceito” pela lei. Como resultado, inúmeras pessoas perdem-se de seu eu mais verdadeiro, seu Cristo interior dado por Deus.

O homossexualismo, para mim, começou na idade dos 13 anos e terminou – uma vez que eu me fechei às influências exteriores e me foquei intensamente na verdade interior – aos 30 anos, quando descobri as profundezas do meu eu dado por Deus.

Deus é tido como um inimigo por muitos no movimento homossexual porque Ele os relembra daquilo que verdadeiramente deveriam ser. As pessoas nesta situação preferem permanecer “tranquilamente ignorantes”, silenciando a verdade àqueles que se atrevem a proclamá-la, através da oposição, condenação e nomeando-os como “racistas”, “insensíveis”, “maus” e preconceituosos”.

Curar-se das feridas causadas pelo homossexualismo não é fácil – obviamente há pouco suporte. O apoio que resta é ridicularizado, silenciado pela retórica ou tornado ilegal pela manipulação das leis. Eu tive que ir discernindo entre minha própria vergonha e as vozes de desaprovação de todos aqueles que eu conhecia, para conseguir curar-me. Parte da agenda homossexual é fazer com que as pessoas considerem que a conversão esteja totalmente fora de cogitação e muito menos se ela funciona ou não.

Na minha experiência, livrar-me da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bonita e maravilhosa que eu jamais havia experimentado em toda a minha vida.

A luxúria nos toma de nosso próprios corpos, fazendo com que nossa psique fique atrelada à forma física de outra pessoa. É por isso que o sexo homossexual – e todas as outras práticas sexuais baseadas na luxúria – nunca é satisfatório: é um processo neurótico ao invés de natural, normal. Normal é normal – e tem sido chamado desta forma por uma razão.

Anormal significa “aquilo que nos machuca, fere o normal”. O homossexualismo nos tira de nosso estado normal, de estarmos perfeitamente unidos em todas as coisas e nos divide, fazendo com que sempre desejemos um objeto físico externo o qual não podemos nunca possuir. As pessoas homossexuais – assim como todas as pessoas – anseiam pelo mítico amor verdadeiro, que realmente existe. O problema do homossexualismo é que o verdadeiro amor somente aparece quando não temos nada impedindo-o de brilhar a partir do nosso interior. Não podemos ser totalmente nós mesmos quando nossas mentes estão presas em um ciclo e mentalidade de grupo que sancionam, protegem e celebram a luxúria.

Deus veio até mim quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e chateado. Ele me disse – através da oração – que não havia nada que eu devesse temer e que eu estava em casa: o que eu precisava era apenas fazer uma faxina na minha mente.

Eu creio que todas as pessoas, intrinsecamente, conhecem a verdade. Eu acredito que seja por isso que o cristianismo assusta tanto as pessoas. Ele as lembra de suas próprias consciências, que todos nós possuímos.

A consciência nos diz o que é certo e errado e é um guia através do qual podemos crescer e nos tornarmos seres humanos mais fortes e mais livres. Libertar-se do pecado e da ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que deve ser feita é livrar-se das mentalidades que dividem e conquistam a humanidade.

A verdade sobre o sexo pode ser encontrada se todos aceitarmos que nossa cultura apoia comportamentos que ferem a vida. A culpa não pode ser uma razão para evitarem-se as questões difíceis.

O homossexualismo tirou quase 16 anos da minha vida e os comprometeu com uma mentira e outra, perpetuadas através da mídia nacional, tendo como alvo as crianças. Nos países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que livros infantis gays estão sendo distribuídos nas escolas e exigidos como leitura obrigatória.

A Polônia, um pais tão acostumado com a destruição de seu povo por influências externas, está tentando bravamente impedir a União Europeia de doutrinar suas crianças com propaganda homossexual. Em resposta, a UE tem chamado o primeiro ministro polonês de “repulsivo”.

Eu fui repulsivo por muito tempo; e ainda estou lidando com toda a minha culpa. Como um líder do movimento pelos “direitos homossexuais”, por diversas vezes eu me dirigi ao público. Se eu pudesse voltar atrás em muito do que disse, eu o faria. Agora eu sei que a homossexualidade é luxúria e pornografia unidas uma a outra. Jamais deixarei alguém tentar convencer-me do contrário, não importa quão habilidosas sejam suas palavras ou quão tristes suas histórias. Eu vi. Eu conheço a verdade.

Deus nos deu a verdade por uma razão. Ela existe para que possamos ser nós mesmos. Ela existe para que possamos compartilhar este perfeito eu com o mundo, para fazer o mundo perfeito. Não se tratam de esquemas sofisticados ou de ideais estranhos – trata-se da Verdade.

Curar-se dos pecados do mundo não acontecerá em um instante, mas acontecerá sim – se não impedirmos pelo orgulho. No final, Deus vence, caso você não saiba.

 

Michael Glatze with Matthew Shepard's mother, Judy Shepard (Harvard University photo)

Michael Glatze with Matthew Shepard's mother, Judy Shepard (Harvard University photo)

 


Fonte: How a 'gay rights' leader became straight. WorldNetDaily: July 3, 2007

Tradução: Nery

 

Publicado no Portal da Família em 30/01/2010


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